belezapurpura
quinta-feira, 7 de março de 2013
domingo, 14 de outubro de 2012
Olá, caros amigos e amigas.
Para os meus caros amigos leitores, é com imensa satisfação que comunico que estou escrevendo a segunda parte da trilogia do meu livro, BELEZA PÚRPURA.
Neste segundo livro, Ana Clara entra em um mundo mágico, o mundo de Magowly. Ela aprenderá a usar os seus poderes e encontrará um Grimório que lhe permitirá trazer pessoas mortas de volta à vida.
Muitas aventuras acontecerão e no final, Izaura não deixa a bela Ana Clara em paz.
Prometo muita emoção e suspense.
Aguardem mais informações.
Marcus
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
MARCUS TADEU MENEGHELO
BELEZA PÚRPURA
1ª edição
Rio de Janeiro
Edição do autor
2012
BELEZA PÚRPURA
MENEGHELO,
Marcus Tadeu.
Beleza púrpura /
Marcus Tadeu Meneghelo - Rio de Janeiro: Editora Clube de Autores, 2012.
130 p.
1. Literatura Brasileira
I. Título
B869
ISBN - 978-85-914303-0-7
Lei 9610/98
A produção não
autorizada desta publicação, no todo ou em partes, constitui violação dos
direitos autorais.
Todos os
direitos reservados ao autor.
À Thais, minha esposa.
Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança de
fatos e histórias narradas será mera coincidência.
Prefácio
A beleza é encantadora e avassaladora.
Entra nos corações humanos,
corrompe-os; dilacera-os e abranda-os. Transforma-os em servos, por prazer ou
ostentação.
Belo é ser belo, porque o outro acha
belo. Beleza é a condição sobre humana de ser humano. É a condição humana de
ser sobre humano. De ser deus, deusa – adorado ou amado pelo simples fato de ser
belo.
Púrpura é a cor da beleza, do luxo,
do amor, do pecado, da exaltação e da carne.
Escrevo aqui, portanto, esta beleza
púrpura, que leva à ruína, morte e desgraça.
São Paulo,
inverno de 2012.
I
Ana Clara acordou em uma típica
manhã de inverno deste hemisfério. Chuva leve e a penumbra de que havia sido
noite há pouco. O ar gelado cortava os corredores de sua casa até a busca pelo
lavabo, a fim de esvair-se de seus sonhos noturnos e receber os primeiros raios
de sol da manhã.
Lavou-se e amaciou, suavemente, as
maçãs do rosto. Era um costume mais que decenal, era um rito matinal. Olhar-se,
bem de perto, ver o reflexo de sua
beleza interior.
Meticulosamente, começou a pentear
seus cabelos, desembaraçando-os, quando necessário; amaciando-os, sorrateiramente
nas pontas, para dar um efeito vibrante de seus cachos desfeitos pelo
acometimento noturno aos cabelos das belas. A noite sempre transforma o cabelo
das mulheres.
Ana caminhou até a cozinha. Os
primeiros feixes de sol já despontavam lá fora. A janela estava entreaberta,
convidando o frio matinal para entrar e propagar os primeiros e suaves aromas
do café que preparava. Ouvia, lentamente, os primeiros gemidos de sua mãe, que,
ao acordar, anunciava a deliciosa noite de sono que as ervas lhe proporcionavam.
Ana tinha uma certeza: aquela manhã
seria diferente. Algo estava por
acontecer. Ela não sabia. Ainda não sabia. Mas, sentia-se preparada para
receber algo. A vida poderia lhe trazer algo. Um presente, uma aventura ou
mesmo uma surpresa.
As horas demoravam a passar; os
minutos delicadamente usavam todos os espaços necessários para completar as
horas. Era uma agonia velada.
A mãe, quieta de um lado da mesa,
tomava seu café e comia um pedaço de bolo de fubá. Ela adorava esse bolo.
Ana a contemplava. Apenas a olhava,
pensando como era possível sua mãe ser ainda tão moça e tão bela? Como poderia
sua mãe guardar tamanha beleza e não dedicá-la a ninguém, a não ser ela.
O sol amadureceu no céu e trouxe um
conforto mais quente pela brisa, possibilitando a abertura das janelas. A manhã
transcorria e nada ainda acontecera.
Ana foi ao seu quarto. Olhou,
minuciosamente, todo o seu entorno. Tudo era tão belo. A cama torneada do mais
puro carvalho e o cheiro dos móveis eram encantadores. Seu guarda-roupa
guardava muita mais que suas roupas. Ele guardava seus segredos e medos. Quanto
foi ali escondido durante sua vida? Ana dedicou-se em olhar as caixas decoradas
que mantinha no maleiro de seu guarda-roupa. Abria-as, uma a uma. Fotos, lembranças,
cartas, pequenos mimos foram ali guardados durante anos; aprisionados no tempo
e na lembrança de quem não quer
abrir-se, dar-se, libertar-se de si mesmo.
As roupas de sua cama eram limpas e
macias. Eram de uma fazenda de algodão puro. Brancas e dignas de abraçar uma
beleza tão única e singela.
Ao abrir uma caixinha cor de
púrpura, Ana parou por um momento e, subitamente, fechou-a. Era esquecido o que
ela comportava. Aquele era um segredo que deveria ser muito bem guardado.
Ninguém poderia sabê-lo, vê-lo ou mesmo tê-lo. Ana apavorara-se, pois havia se
esquecido disso.
Suas convicções foram verdadeiras.
Aquela manhã trouxera algo novo a sua vida. Relembrou-lhe de algo já há muito
esquecido.
Sua mãe lhe chamou.
– Aninha! Preciso de ti, minha
princesa. Vamos à vila.
Nunca saiam à vila pela manhã. A mãe
dedicara durante anos às manhãs, ao jubiloso ato de descansar. Era necessário
algo de muito extraordinário para saírem.
– A estas horas, mamãe? Mas, nunca
saímos tão cedo. O que aconteceu?
A mãe não respondeu. Acenou com a
cabeça, como um gesto que lhe entendera. Subiu as escadas para seu quarto e preparou-se.
A mãe era prática. Conduzira o
vestido ao seu corpo, caindo-lhe perfeitamente. O rosa lhe fazia bem. Era uma
cor suave e, ao mesmo tempo, dava-lhe um semblante angelical que completava
tamanha beleza de seu rosto.
Mãe e filha eram muito parecidas.
Rosto fino, delicado, queixo aveludado. Seus olhos foram pintados sobre uma
boca sensualmente delineada. A cor dos olhos era difícil de precisar: um
azul transparente, como se formasse uma
piscina dentro do oceano e convidasse a nadar. Seus cabelos eram macios,
exalavam um cheiro perfumado de flores, cobrindo a alma de quem os visse com
amor e ternura. Eram acobreados e
levemente cacheados, na ponta. E o olhar? O olhar era penetrante. Poder-se-ia
acreditar que elas vissem além do que se expõe. Elas poderiam ver a alma das
pessoas, tamanha penetração tinham seus olhares.
– Tarde ficará, Ana. Vamos! Preciso
falar com o relojoeiro. É assunto urgente.
– Um momento mamãe. Preciso de mais
um momento – disse
Ana.
Ela terminava de guardar as caixas
que pusera para fora do guarda-roupa. Aquela pequena caixa. O que fazer? – ela se
questionava. Depois de muito pensar, envolveu-a em um lenço branco, já usado,
bordado com as iniciais P.M., e colocara-a, dentro de outra caixa e, por fim,
fechou-se a porta do guarda-roupa.
Desceu as escadas e encontrou-se com
a mãe, na varanda da casa. Riram por um momento – um sorriso mimado e maroto, contudo,
caminharam até a vila.
A vila ficava um pouco longe de sua
casa. A casa era um pouco afastada e elas herdaram do avô e, desde então,
passaram a morar nela. Os fundos eram interessantes. Havia um quintal grande,
com algumas árvores seculares que estavam ali, antes mesmo do avô edificar a
moradia. Ouvia-se um pequeno riacho, que cortava as dependências do terreno e
depois, apenas mata fechada. Nunca ninguém se aventurou por aqueles caminhos.
A vila era pequena, porém
movimentada. Havia tudo o que se precisava nela. Relojoeiro, sapateiro, um
médico, um pequeno armazém e algumas casas que vendiam artefatos sortidos:
roupas, tintas, tecidos, cadernos. Havia
o Senhor Fausto, dono de uma pequena loja de trocas. Vendia também alguns
livros usados ou trocava-os por outros. Ele lhe permitia trazer um ofício
cultural à vila católica de Divinópolis.
Assim se chamava o pequeno vilarejo:
Divinópolis. Havia mais moradias adjacentes à vila. O centrinho acomodava uma
pequena capela rosada, frente ao coreto, já há algum tempo esquecido. Mais ao
centro, entre as ruas Marechal Theodoro e Avenida do Córrego, ficava a igreja,
com duas torres bem edificadas e sinos que badalavam três vezes ao dia, pelo
sacristão. Os sinos eram tocados às seis da manhã, ao meio-dia e às seis da
tarde, impreterivelmente.
Todos se conheciam. O prefeito,
Doutor Eusébio, o padre Dom Paolo, os comerciantes, o delegado Doutor Menezes e
as belas da casa do riacho. Assim eram conhecidas Ana Clara e sua mãe: as belas
da casa do riacho, pois o riacho que cortava suas dependências voltava, depois
de longo curso, como o Rio dos peixes, que cortava, portanto, a cidade de
Divinópolis.
Ana chegou à vila com sua mãe.
Embora fossem as mais belas mulheres de Divinópolis, tal atributo gerava certo
desconforto para as outras mulheres da cidade, promovendo, assim, um ar de
cordialidade não muito amistosa entre elas. Muito ao contrário dos homens, que
se rendiam aos encantos naturais de suas munícipes abastadas.
– Ao relojoeiro, Ana! – disse ansiosa sua mãe.
– Não se afaste muito. Não me
demoro.
A mãe entrou na relojoaria e
prontamente fora atendida. Ana ficara pelo lado de fora. Nunca pôde entrar na
relojoaria com sua mãe. Nunca entendera o porquê, mas também nunca a questionara.
O mais confuso era que a mãe
carregava um pequeno relógio de bolso, quase que minúsculo e que, de tempos em
tempos, trazia-o para o relojoeiro ver. Nunca se desprendera dele. Estava
sempre em seu pescoço, adornado com um belo cordão de ouro, cravejado com
algumas pedras vermelhas. Parecia herança, pois tinha um aspecto muito velho,
embora como joia, fosse ainda conservada.
Ana esperava pelo lado de fora da
relojoaria. O ventou soprou-lhe diferente. Anunciava-lhe algo. Algo que
esperava. O toque frio da brisa lhe convidara a caminhar e, na esperança de
encontrar aquilo por que procurava, achou-se em frente à loja do senhor Fausto.
Era um sujeito engraçado, calvo e
gordo. Mas de uma simpatia sisuda jamais vista. Entrou. A porta fez tocar os
sinos que anunciavam a presença de um cliente. Por um instante, o senhor Fausto
calou-se. Ficou espantado em vê-la e,
sobejando um gemido:
– Isabela?
Ana riu e disse que não. Disse que
Isabela era sua mãe.
O senhor Fausto ficou
temporariamente quieto, tamanha semelhança entre as duas.
– Conheci sua mãe. Por um instante,
achei que fosse ela – justificou-se, delicadamente.
Ana nada falou, apenas sorriu.
Sorriu magicamente, consternando os pensamentos do senhor Fausto que, a partir
daquele momento, sem saber motivo ou razão, dedicou-lhe devoção.
– Escolha o que quiser, senhorita.
Fica como presente da casa por tamanha confusão – sorriu-lhe, tirando o chapéu.
Ana andou, observou tudo ao seu
redor. Era uma loja de tudo, se se pode dizer assim. Quinquilharias, relíquias,
mobílias, roupas, livros – tudo, de segunda mão.
Agachou-se por um instante. Um
livro, de capa dura e cor púrpura lhe chamou a atenção. Hoje era,
definitivamente, o dia da púrpura. Pensou Ana.
Contudo, o livro lhe chamara a
atenção. Não havia nada escrito na capa. Abriu-o. Folhas amarelas do tempo e
uma escrita um pouco diferente. Tratava-se de um português mais antigo, talvez de
anos jamais imagináveis. Ela não saberia precisar. Apenas pode ler “Annabella”.
Este era o título do livro. Ficou
aterrorizada ao ver parte de seu nome compondo o nome do livro e, ao mesmo
tempo, encantada e seduzida. Comprimiu-o contra seu peito. O cheiro do papel
velho lhe convidava a folheá-lo. Restou curiosidade, talvez medo.
O senhor Fausto obstinado em cumprir
um favor à moça, embrulhou-o em um papel pardo e sussurrou-lhe:
– Não conte a ninguém sobre este
livro, minha princesa.
Pela segunda vez ouvira a palavra
princesa, naquela manhã fria. Saiu da loja, apressou seus passos e encontrou
com a mãe, que acabara de sair da relojoaria.
– Vamos embora! – disse a mãe.
–
Mas, mãe. Quero ir à igreja – retrucou Ana.
– É tempo de recolher. O dia ficará
mais frio e o que tínhamos que fazer na vila, já fora feito.
Mãe e filha caminharam para a casa.
Nenhuma outra palavra foi trocada.
A mãe parecia bem disposta, mais
moça que quando acordara de manhã e a filha, ansiosa por chegar até sua casa e
poder folhear aquele livro concedido pelo senhor da lojinha.
Apressaram-se e fecharam as portas
de casa antes das doze badaladas do meio-dia, que podiam ser ouvidas, longemente.
***
Ana Clara subiu ao quarto e trancou-se.
Abriu vagarosamente o embrulho que o
lojista fizera, caso decidisse devolvê-lo em breve. O livro parecia mais
púrpuro e pesado. Abriu-o e percebeu que havia algumas marcas escritas a mão,
não pelo escritor, mas por alguém que o possuíra anteriormente. Era de uma
grafia fina e delicada. Talvez, fosse a letra de uma mulher, ou uma menina.
Talvez ela tivesse a mesma idade que ela tinha quando o leu.
Como precisar a idade? Sua mãe nunca
lhe informara sobre seu nascimento. Celebravam os anos no solstício de
primavera. A mãe nunca lhe dissera o dia, nem o ano.
Caso curioso sobre sua idade. Mas,
absorta pela presença daquele livro púrpura, esqueceu-se do esquecido de anos e
debruçou-se a folheá-lo. O livro não tinha data. Coisa estranha a ausência do
tempo.
Ana procurou por uma marca, talvez
algo que mostrasse o tempo ali registrado. Nada. A estranheza dessa
atemporalidade lhe espantara. Contudo, a curiosidade era maior que ela mesma.
Começou a ler.
Uma folha escrita a mão, antes do
primeiro capítulo, trazia uma informação precisa:
“Ao ler esta história, nunca mais sairá dela. Queime
este livro, se possível.” P.M.
Assustou-se com o escrito e, por um
instante, lembrou-se do lenço que embrulhara a caixa púrpura pela manhã, com as
iniciais P. M..
Coincidência estranha ou não, Ana
sentiu o frio entrar em seu quarto e sentiu-o a gelar-lhe a alma. Que
inusitado! – pensou.
Quem era, portanto, P.M.?
Como poderia as iniciais do lenço
serem as mesmas grafadas no livro que, por um acaso, pulou em sua frente na
lojinha da vila, inesperadamente?
Diante dessas questões e com um
sentimento misturado de medo e curiosidade, havia apenas uma forma de
descobrir quem P. M. era: ler o livro.
Não entendeu por que nunca mais
sairia da história ao lê-la. Poderia ser uma metáfora. Evidentemente, era uma
metáfora. Ninguém é o mesmo ao ler um livro. A história, de certa forma, fica
em nós. Faz parte de nosso acervo cultural, pensou Ana.
Ana não era mística, tampouco
supersticiosa. Puxou a coberta, ajustou o travesseiro na cama a fim de ficar
inclinada e começou a leitura.
“A
beleza é a causa de busca incessante para muitas pessoas. Seja pela beleza
plástica, em que a estética nos diz quão bela as pessoas são, seja pela busca
da alteridade e da beleza interior – embora estas sejam apenas um leve disfarce
pela incapacidade de aceitação da aparência exterior.
A
capacidade de aceitação de um ser humano transcende suas próprias forças. É uma
luta incandescente de forças internas capazes de fazer sucumbir quaisquer
tentativas desanimadoras de desistência. A busca consiste em sempre querer, um
querer que não finda em ter ou em ser – um querer eternamente querido.
Talvez
pela consistência da voluptuosidade vivaz da beleza dos outros, outrora pela auto
avaliação de nós mesmos. É o não querer mais que bem querer camoniano, ou o
nunca contentar-se de contente. A condição humana condiz com essa premissa: a
incompletude de ser.
Não
é o ser que está em questão, no caso, a beleza. É o como ser que ativa os princípios
sensoriais humanos para a busca da
beleza esperada, idealizada ou mesmo cobrada pelos outros.”
Nada aconteceu, então. Pareceu-lhe
que se tratava de um livro normal, abordando a beleza como ponto central da
narrativa.
Aquietou-se. O vento soprou mais
forte e algumas gotas de chuva alcançavam sua janela e gotejavam em seus
umbrais. Era uma mistura de frio e gelo. Continuou a leitura, desta vez mais
perigosa.
“Era uma manhã típica de inverno. Annabella
levantou-se a fim de compor-se após tormenta noite de sono. Foi ao lavabo e, lavando o rosto e penteando os cachos de
seus cabelos, contempla a beleza de seu semblante.
Dirige-se à cozinha. Vai preparar o café para sua
mãe. O frio se comporta como um amigo querido, suavemente entrando pela janela
e levando, ao quarto da mãe, o aroma do café matinal.”
Ana jogou o livro aos pés da cama e
num abrupto salto, desceu as escadas à procura da mãe.
A mãe estava preparando uma sopa,
com um aroma agradável. Era uma sopa de legumes colhidos ali mesmo, no quintal
de sua casa. A mãe mexia a sopa com uma colher de pau e olhava atentamente a
filha.
– Algum problema, minha princesa? – perguntou a mãe, amorosamente.
A filha nada respondeu. Olhou para a
mãe e para dentro da panela e foi verificar o frio, que fazia lá fora, ainda
naquela tarde.
– Mãe. Está tudo bem? – perguntou a
menina.
– Algo não deveria estar, Ana?
A menina não respondeu.
– Nem tudo que nos oferecem é bom,
minha filha. Lembre-se disso!
Ana olhou a mãe consternada. Como
poderia saber? Ela nem sequer disse uma palavra sobre o encontro com o senhor
Fausto, tampouco sobre o livro. A mãe não poderia sabê-lo. Certamente, não era
sobre isso que falara. Calou-se e voltou ao seu quarto.
Hesitou. Deitou-se e abriu,
novamente, o livro.
Não poderia ser. As imagens
representadas na leitura da história pareciam marcas de sua própria vida. A
manhã, a ida à vila, a semelhança dos fatos. Impressionante como o livro se
desdobrava na vida de Ana.
Retomou a leitura.
PARA TERMINAR DE LER A HISTÓRIA ENTRE EM www.clubedeautores.com.br.
domingo, 19 de agosto de 2012
Olá, amig@s.
Tenho o interesse de compartilhar a história de meu novo livro "Beleza Púrpura".
A ideia é permitir que histórias que envolvem a história do livro apareçam, sempre que forem necessárias para compreender melhor a história.
Espero que curtam a história, o livro e o Blog.
Marcus Tadeu Meneghelo
Tenho o interesse de compartilhar a história de meu novo livro "Beleza Púrpura".
A ideia é permitir que histórias que envolvem a história do livro apareçam, sempre que forem necessárias para compreender melhor a história.
Espero que curtam a história, o livro e o Blog.
Marcus Tadeu Meneghelo
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